Samsung Galaxy A56

Para começar, o Galaxy A56 é a mais recente aposta da Samsung para o mercado de intermediários premium em 2025. Com algumas atualizações pontuais em relação ao A55, o modelo chega com tela maior e mais brilhante, novo chip Exynos 1580 e design mais refinado. Mas será que essas melhorias justificam o upgrade? Confira a análise completa.

Design: Refinado, mas comedidamente evoluído

Visualmente, o Galaxy A56 não foge muito do que vimos no A55. A tela cresceu sem que o aparelho ficasse significativamente maior, graças à redução das bordas. Ele está mais alto, fino e leve, com laterais de alumínio e proteção Gorilla Glass Victus Plus na frente e atrás – uma pequena melhoria em relação ao modelo anterior.

Um novo módulo de câmeras em peça única e levemente elevado lembra o estilo da linha Galaxy S25, conferindo modernidade. O acabamento metálico escovado nas laterais e a construção com laterais planas entregam um toque de sofisticação.

Disponível em rosa, verde, preto e cinza claro, o modelo agrada na pegada, apesar da ausência de certificações IP68 ou IP69. Ainda temos apenas IP67 e agora não há mais entrada para cartão microSD, limitando o armazenamento à memória interna.

Tela: Super AMOLED maior e mais brilhante

A tela Super AMOLED agora tem 6,7″ com taxa de atualização de 120 Hz e suporte a HDR10+. O grande destaque é o brilho, que chega a 1200 nits no modo automático – ótimo para ambientes ensolarados.

O usuário pode optar por manter a taxa de atualização em 60 Hz para poupar bateria, e o painel oferece cores vivas que podem ser ajustadas para tons mais neutros.

Áudio: Som estéreo equilibrado

A experiência sonora do A56 continua boa, com som estéreo em que o alto-falante de chamadas funciona como canal secundário. Embora a potência máxima tenha diminuído um pouco, o áudio está mais equilibrado, com graves mais encorpados e menos distorção em volumes altos.

Há ainda equalizador completo e suporte ao Dolby Atmos para personalização da experiência sonora.

Desempenho: Exynos 1580 é bom, mas sem grandes saltos

O Galaxy A56 estreia com o novo Exynos 1580, um chip octa-core com GPU AMD baseada na arquitetura RDNA3. Apesar da promessa de desempenho até duas vezes superior ao antecessor, no uso prático a diferença é discreta.

Nos benchmarks, o aparelho superou 900.000 pontos no AnTuTu, e nos testes com jogos como Call of Duty Mobile e PUBG, o desempenho foi satisfatório. São 8 GB de RAM que mantêm o sistema fluido no dia a dia.

Bateria e carregamento: Potência sacrificada

Apesar de manter os 5.000 mAh, a autonomia caiu cerca de 3 horas em relação ao A55. No nosso teste, foram 30 horas de uso moderado – ainda respeitável, mas inferior ao esperado para uma geração mais recente.

O carregamento rápido chega a 45 W, mas o carregador incluso na caixa é de apenas 15 W, resultando em uma carga completa em quase 2 horas.

Câmeras: Traseiras mantidas, frontal melhorada

O conjunto traseiro não mudou: câmera principal de 50 MP, ultra-wide de 12 MP e macro de 5 MP. As fotos continuam boas com luz, mas sofrem em baixa iluminação, especialmente nas lentes secundárias.

A grande novidade é a câmera frontal, agora com 12 MP. Ela entrega selfies com excelente definição, cores equilibradas e bom alcance dinâmico – ideal para redes sociais e chamadas de vídeo.

Vídeos em 4K podem ser gravados com ambas as câmeras (frontal e traseira), com boa estabilização, foco rápido e captação de áudio satisfatória.

Software e recursos: Android 15 com IA e atualizações de peso

O Galaxy A56 vem com Android 15 e One UI 7, com promessa de 6 anos de atualizações de segurança e 6 atualizações de sistema – um grande diferencial.

Os recursos de inteligência artificial ganham destaque, com funções como:

Seleção AI: recorta objetos, cria GIFs, transforma imagens em papéis de parede.

Circule para Pesquisar: tecnologia do Google que permite fazer buscas ao circular qualquer elemento na tela.

Leitura em voz alta, apagador de objetos, melhor rosto e filtros inteligentes completam o pacote.

Comparativos com rivais

Poco X7: Tem design curvo, tela mais brilhante e suporte ao Dolby Vision. Perde em desempenho multitarefa e câmeras.

Motorola Edge 50: Traz melhor desempenho, certificação IP superior e zoom ótico nas câmeras. A autonomia é inferior à do A56.

Conclusão: Vale a pena?

Apesar de trazer novidades como tela mais brilhante, novo chip e ótimos recursos de IA, as melhorias são sutis. A autonomia caiu, o conjunto de câmeras traseiras é o mesmo e perdemos o slot microSD.

O upgrade vale a pena principalmente para quem valoriza a câmera frontal e o suporte prolongado de atualizações. Em resumo, a escolha dependerá do seu perfil de uso e da comparação com concorrentes diretos.

Veja também nosso artigo sobre Galaxy A55 5G

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